‘’Como a revolução industrial se relaciona com a
sociologia?’’
ILZE MONIQUE DE FRANÇA OLIVEIRA, JOSELITA DE SOUZA
Utilizei dois livros para a pesquisa sobre a relação da revolução com a
sociologia. O livro "A revolução industrial" de Phylles Deane e O que é Sociologia? De
Carlos Benedito Martins.
No primeiro livro recolhi informações relacionadas ao período pré-revolução
onde o autor aborda a questão de mudança de costumes e cultural. Fazendo um paralelo
de como viviam os trabalhadores e como passaram a se relacionar durante o processo de
revolução.
Ele cita o trabalho artesanal e rural, terras, produção de pequeno porte e familiar,
e etc. Contrapõe isto as modificações realizadas com o crescimento das fábricas e
trabalho assalariado. Mudanças como o êxodo rural, mão de obra barata e escrava,
inclusão de crianças e mulheres nas fábricas, trabalhadores sem posses, crescimento de
diferenças sociais, alteração da rotina de vida do homem do interior.
Com todas estas mudanças, a indústria crescia e exigia mais transformações
sociais para que o mundo se adaptasse a suas necessidades. Os trabalhadores eram
direcionados a criar estradas, ferrovias e etc. Estes meios de transportes ajudavam no
crescimento e aumento do poder industrial, fazendo surgir o capitalismo e o
consumismo desmedido que intensificava ainda mais as desigualdades sociais.
Em O que é sociologia o autor diz que a sociologia surgiu como necessidade de
se estudar estas mudanças bruscas na cultura. No século XVIII houve transformações
impactantes econômicas, políticas e culturais; a Revolução Industrial junto com a
revolução francesa marcaria um início definitivo do capitalismo na sociedade, que traria
problemas a serem discutidos, pensados, investigados e talvez compreendidos.
A Revolução Francesa e do socialismo tiveram grande influencia neste processo e a forma
que estes incentivaram para que os sindicatos de trabalhadores reclamassem por seus
direitos. Um século depois deste surge a palavra sociologia. Esta não analisara as
revoluções, mas as transformações sociais adquiridas no marco. Ela se prendia aos
abalos provocados pela Revolução Industrial. Isto é perceptível pelos seus temas de
análise e reflexão, como por exemplo, a situação da classe trabalhadora, o surgimento
da sociedade industrial, as transformações tecnológicas, a organização do trabalho nas
fábricas. Esta análise possibilitaria uma resposta intelectual às novas situações
colocadas pela Revolução Industrial.
Homens comuns, militares políticos e indivíduos preocupados com as alterações
da sociedade discutiam, debatiam e estudavam essa situação. Eles não buscavam
compreender as novas condições de vida, mas extrair orientações para a ação.
A Revolução Industrial seria maravilhosa tecnologicamente e economicamente, porém,
custeado pelo suor de trabalhadores, crianças e adultos que exerciam horas exacerbadas
de trabalho. E então assim, surgiria a sociologia focando entender o lado humano e o
que seria por sua vez benéfico ou maléfico para o indivíduo e a sociedade como um
todo.
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