domingo, 24 de maio de 2015

RATIO STUDIORUM

RATIO STUDIORUM

lexandre Costa, Ana Cristina, Igor Henrique, Jonas Moabe, Layane Villar,  Maria Helena,  Katarina Góis,  Raul César

Ratio studiorum é o nome abreviado de Ratio atque Institutio Studiorum Societatis Iesu, documento que prescrevia o conjunto de regras que presidia o ensino nos colégios jesuítas. Publicada em 1599 após quase meio século de revisões, a Ratio Studiorium, propunha um método internacional de educação, que poderia ser aplicado em qualquer lugar onde os jesuítas tivessem implantado suas atividades.

O documento reparte-se em 30 capítulos. Cada um deles consiste num conjunto de regras para cada uma das funções dos membros de um colégio, docentes e discentes, a começar pelo Provincial da Ordem, logo seguido dos reitores (autoridade máxima dos colégios), continuando nos diversos professores e a terminar nas classes iniciais do colégio”¹
Nela estava a organização dos estudos que separava o curriculum em três ciclos: a formação linguística (studia inferiora), a Filosofia e a Teologia (studia superiora).

A formação linguística dividia-se em cinco partes: I - Primeira classe de gramática latina, II - Gramática média latina e elementar grega, III - Gramática superior latina e média grega, IV – Humanidades (leitura e comentários de obras clássicas greco-romanas) e V – Retórica.
O curso de Filosofia durava três anos e era baseado principalmente nos estudos de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Além da matemática e as ciências naturais.




Concílio de Trento

Concílio de Trento

 Alexandre Costa, Ana Cristina, Igor Henrique, Jonas Moabe, Layane Villar,  Maria Helena,  Katarina Góis,  Raul César


A Reforma Religiosa iniciada por Lutero em 1517, desencadeou na Igreja católica uma necessidade de oposição a esse processo, que poderia trazer perdas irreparáveis se não procurassem formas de enfrentar o problema. Os abusos cometidos pela Igreja foram vistos como causa para essa reforma acontecer.
A Igreja percebeu que a Educação poderia fortalecer o seu poderio. Nasceu então, a Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola em 1534, sendo aprovada e confirmada em 1540. A educação dos jovens dentro dos princípios da fé e dentro das regras da ordem, bem como, fundar e dirigir colégios e seminários com disciplina e obediência, era o objetivo. Os Jesuítas da Companhia de Jesus estavam a serviço do Papa.

O Concílio de Trento veio para fortalecer ainda mais a Igreja, assegurando a fé e a disciplina. Entre 1545 e 1563 ocorreram 25 sessões plenárias desse concílio, que asseguravam, além da Educação da infância e da juventude, dessem atenção especial ao ensino elementar e superior e que fossem dirigidas por mestres instruídos. O ensino infantil girava em torno do catecismo, ciências e gramática. As congregações de ensino secundário ficariam responsáveis pela fundação de seminários para formar clérigos e o combate as doutrinas heréticas era papel das Universidades Católicas.


A educação gratuita foi um dos acordos firmados no Concílio e as escolas Pias, fundadas em Roma, por São José de Calazans, foram as primeiras a prestar esse serviço na escola elementar. Leitura, gramática, aritmética e principalmente a doutrina cristã eram a base. A educação, segundo Calazans deveria se pautar na caridade, na fé e no trabalho, ele aceitou o quadro de estudos da época, que incluía o latim, mas tinha princípios didáticos, onde dava total importância a inteligência, ao ensino prático e a forma de dosar os conteúdos, para não cansar as crianças. A educação das meninas foi iniciada pela congregação Ursulinas, fundada pela beata Ângela de Mérici. Sua congregação tinha outros fins, mas ela se impôs a educar meninas, com uma base religiosa forte.

Tópicos de Educação Jesuítica

Educação Jesuítica
Alexandre Costa, Ana Cristina, Igor Henrique, Jonas Moabe, Layane Villar, Maria Helena  Katarina Góis, Raul César

A ordem Jesuítica teve seu início em 1534, fundada por Inácio de Loyola, com o objetivo central de disseminar a ideologia cristã católica ao redor do mundo.
No Brasil, o trabalho de catequização dos índios, seguia uma dualidade em seus objetivos, que eram, além de fundamentar a educação do “gentio” na evangelização, também buscava afeiçoar aos costumes dos colonizadores, deixando-os mais suscetíveis ao trabalho latifundiário e à “colonização da consciência”.
Podemos dividir em dois períodos o trabalho pedagógico Jesuítico no brasil. O primeiro é marcado por Emanoel da Nóbrega, de cunho democrático e focado nos índios e nos pobres, que perdurou até sua morte em 1570. O segundo período é totalmente voltado para os interesses dos aristocráticos e na manutenção da administração pautada nos interesses da metrópole.
A Ratio Studiorum era o plano de estudos seguido pelas escolas Jesuíticas da segunda fase, após a morte de Manoel da Nóbrega. Método Pedagógico rigoroso, com regras para instruir o “bom cristão”. Os Jesuítas superiores, que viviam na Europa, acreditavam que a “ Educação”, pertencia àqueles que tinham o que fazer com ela.
O que encontramos como legado da Educação Jesuítica:
- Matriz curricular básica
- Escolas religiosas no ensino formal
- Feriados religiosos
-  Escolas que ostentam símbolos religiosos
- Professores para uma única matéria

- Seminário.